Técnicos da Sanasa e LIDE debatem sobre crise hídrica
Na manhã desta sexta-feira, 22 de agosto, técnicos da Sanasa reuniram-se no Centro de Conhecimento da Água para um café da manhã com empresários do LIDE (Grupo de Líderes Empresariais), para abordar e debater a crise hídrica. “É importante levar as informações relacionadas a este assunto para as companhias”, apontou o diretor do LIDE Campinas, Marcello Von Schneider.
Na ocasião, o presidente da empresa de saneamento, Arly de Lara Romêo, explicou o motivo pelo qual a Sanasa não optou pelo racionamento. “A população tem respondido ao nosso apelo e já conseguimos uma economia de mais de 20%”, destacou Arly.
Após a abertura, técnicos da Sanasa mostraram a situação, alguns dados e o que a empresa tem feito para enfrentar esta crise hídrica. A gerente de Consultoria de Integração e Desenvolvimento Tecnológico, Adriana Isenburg, abordou o Plano Diretor de Aproveitamento de Recursos Hídricos para a Macrometrópole Paulista, cujo foco principal é garantir o fornecimento de água para atender às demandas totais.
Antecipação das obras de desassoreamento, alteamento do enrocamento e campanhas de conscientização são algumas das ações preventivas que já vêm sendo desenvolvidas. “De 5 de fevereiro a 20 de agosto, foram registradas 5.895 denúncias. Destas, 3.088 consumidores foram orientados e 71 notificados”, revelou a gerente.
O projeto de universalização do saneamento, que é uma das metas do governo Jonas Donizette, também foi destacado durante a apresentação. “É o projeto 300% que engloba rede de água, rede de esgoto e tratamento”, explicou o gerente de Planejamento e Projetos, Rovério Pagotto Júnior.
Outro tema em destaque apresentado, principalmente neste período de crise hídrica, foi a produção de água de reúso pela EPAR (Estação Produtora de Água de Reúso). Hoje em dia, de acordo com o gerente de Operação de Esgoto, Renato Rossetto, está havendo um investimento maciço em tratamento de esgoto. “No Brasil, em 2001 apenas 5% do esgoto era tratado; atualmente, já conseguimos tratar mais de 80%, o que representa um avanço para o País”, destacou Renato. Uma das vantagens é o custo mais baixo desta água. “Para retirar a água na EPAR, o metro cúbico sai por R$ 1,40”, revelou o diretor Comercial da Sanasa, Luiz Carlos de Souza.
P-A – 22/08/2014