Limite de velocidade é assunto sério, respeite!
Dirigir em alta velocidade, além do prejuízo financeiro, pode custar também a própria vida e a de terceiros. Segundo estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 1,3 milhão de pessoas morrem por ano, no mundo, vítimas de acidentes de trânsito, sendo que o total de feridos, muitos com sequelas permanentes, pode chegar a 50 milhões. De acordo com o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), o Brasil aparece entre os cinco países com maior taxa de mortalidade, com aproximadamente 40 mil mortes e mais de 300 mil feridos por ano.
Só para se ter uma ideia, de acordo com a OMS, o risco de morte para pedestres atingidos frontalmente por automóveis aumenta 4,5 vezes de 50 km/h para 65 km/h. Em uma batida entre carros, o risco de morte para seus ocupantes é de 85% a 65 km/h.
Multas
Os valores das multas para este tipo de infração variam conforme a gravidade (média, grave ou gravíssima). Quando a velocidade está até 20% do limite, além de ter de desembolsar a quantia de R$ 130,16, o motorista infrator ainda recebe quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Infração considerada média nesse caso.
Já se o excesso for de 20% a 50% acima do limite permitido, é considerada infração grave, resultando em R$ 195,23 de multa e cinco pontos na carteira. Limite acima de 50% implica em multa de R$ 880,41 e sete pontos na CNH, pois se trata de penalidade gravíssima. Essa última ainda resulta em suspensão do direito de dirigir de dois a oito meses, podendo aumentar para até 18 meses em caso de reincidência dentro de um período de um ano.
Fontes:
Código de Trânsito Brasileiro
Organização Mundial de Saúde (OMS)
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
P-AIF – 16/05/2024