A gestão dos riscos corporativos e a utilização de membranas ultrafiltrantes na Estação Produtora de Água de Reúso (Epar) Capivari II foram os trabalhos expostos nesta quarta-feira, 22 de maio, último dia de apresentações de trabalhos técnicos na Assemae.

“Por mais que o risco seja mínimo, ele existe, por isso é importante se antecipar a ele”, considerou a consultora administrativo Alessandra Bonafé, ressaltando que há exatamente um ano foi criada a área de Governança na Sanasa. O trabalho mostrou a atuação dessa área dentro da empresa e como foi desenvolvido para garantir os princípios da governança – transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa. “Saber lidar com o risco é o grande diferencial do gestor”, destacou Alessandra.

Assim como a gestão do risco integra o ideal da sustentabilidade corporativa, a produção de água de reúso também colabora com este conceito. Segundo a coordenadora de Tratamento de Esgoto, Renata Gasperi, a Sanasa utiliza o sistema de membranas ultrafiltrantes que produz um efluente de qualidade. “A porosidade nominal é de 0,04 mícrons, que conseguem reter vírus, coloides, bactérias e outros micro-organismos”, explicou Renata. A Epar Capivari II atenderá 175 mil habitantes e produzirá 363 litros de água por segundo.

Além dos trabalhos técnicos apresentados por alguns funcionários, o estande da Sanasa disponibilizou um vídeo sobre a empresa e os seus processos de automação. O engenheiro Claudemir de Oliveira e o agente técnico de saneamento, Adilson de Oliveira, apresentaram o monitoramento e controle por telemetria do sistema de automação dos Centros de Reservação e Distribuição da água (CRDs). “Através deste vídeo online é possível monitorar as variáveis do sistema, como pressão e vazão”, explicou Claudemir. Esta tecnologia da Sanasa é pioneira no assunto e foi desenvolvida com recursos próprios.

P-A – 22/05/2013