EMPRESAS CONSORCIADAS AO PCJ DISCUTEM PERDAS HÍDRICAS

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Na manhã desta quarta-feira, 8 de maio, aconteceu o 37º Encontro do Grupo Regional de Perdas Hídricas, no Centro de Conhecimento da Água (CCA). O objetivo foi reunir diretores e técnicos de saneamento para discutir e trocar experiências e informações sobre práticas contra o desperdício de água nas Bacias PCJ. “Para a região continuar crescendo 2% ao ano, o estudo das perdas hídricas é imprescindível”, afirmou o gerente Técnico do Consórcio PCJ, Alexandre Vilella, que conduziu o evento.

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O prefeito de Indaiatuba, e presidente do Consórcio PCJ, Reinaldo Nogueira, fez a abertura oficial do encontro e ressaltou a importância de um Plano Diretor de perda de água entre os municípios para haver uma mesma linguagem. “Anos atrás não se falava tanto em perdas. O custo aumenta a cada ano e também há escassez. Água tornou-se uma questão de sobrevivência e não só de economia”, completou o presidente.

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Na ocasião, três empresas apresentaram seus cases ressaltando os problemas detectados, as ações executadas e os resultados obtidos. A Sanasa, sob a apresentação da engenheira Lina Adani, abordou ‘Os resultados e desafios da Sanasa Campinas na gestão das perdas hídricas’, destacando o plano diretor desenvolvido na empresa. “Em 1994, o índice de perdas de distribuição era de 41%, já em 2012, este número caiu para 19,3%”, disse Lina, que pretende diminuir ainda mais este resultado.

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O SAAE, de Indaiatuba, também falou sobre sua gestão de perdas, através do tema ‘As experiências do município no combate ao desperdício e perdas’. “Em dezembro de 2011, o índice estava em 37%; no ano seguinte houve uma redução de 10%. Pretendemos alcançar 25% desse índice”, afirmou o engenheiro Nilson Gaspar, representante do SAAE.

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Já a Foz do Brasil, empresa de saneamento de Limeira, ressaltou a questão da ‘Hidrometração e combate às fraudes’. “Em 2007, houve mais de 700 fraudes nos hidrômetros, enquanto em 2011 e 2012 contabilizaram-se entre 200 e 300 fraudes”, conforme Bruno Bernini, supervisor de Hidrometria e fraudes.

Este grupo regional de combate às perdas existe há quase 20 anos e a média do índice de perdas de distribuição está em torno de 37%. “Em 2013, a prioridade do orçamento do Comitê PCJ é o combate às perdas, e a meta para 2020 é chegar a um índice de perdas de 25% para todos os municípios da Bacia PCJ”, esclareceu Alexandre. Segundo ele, serão instalados 248 macromedidores de vazão/volume do sistema produtor e distribuidor de água potável nos 62 municípios consorciados, para que o desafio de uma metodologia única seja alcançado. “Serão investidos R$ 488 mil com estes macromedidores, em um prazo de 16 anos”, concluiu. Dos 62 municípios, 50 estiveram presentes na discussão e puderam trocar experiências.



P-A - 09/05/2013



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