REAJUSTE DA TARIFA 2024

ARES-PCJ define reajuste de água e esgoto de Campinas menor que a inflação

A ARES-PCJ, agência reguladora dos serviços de água e esgoto de Campinas, definiu um reajuste tarifário de 4,84% para a SANASA. O reajuste foi homologado por unanimidade, pelo Conselho de Regulação e Controle Social da agência.

Esse reajuste será aplicado a partir de fevereiro de 2024 e se refere ao período de 12 meses, compreendido entre outubro de 2022 e setembro de 2023. Nesse período, a inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), do IBGE, foi de 5,19%.

Segundo os estudos da agência, esse índice reflete os custos da operação da água e saneamento em Campinas, no período mencionado. “O reajuste abaixo da inflação do período leva em conta o esforço da empresa na contenção de custos e um ambiente econômico mais favorável, com menor variação cambial e menor impacto no custo de combustíveis”, explica o presidente da SANASA, Manuelito Magalhães Júnior.

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O índice de reajuste também foi bem menor que o concedido pela agência reguladora ARES-PCJ em muitas outras cidades da sua área de atuação: em Piracicaba, por exemplo, o reajuste de 12,95% está em vigor desde agosto; Araras teve sua tarifa reajustada em 19,5% em outubro; em Rio Claro, o reajuste atingiu 7,14% em novembro, assim como Salto teve sua tarifa reajustada em 10,66%; e Louveira reajustou sua tarifa em 10% neste mês de dezembro.

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SANASA: investimento recorde de R$ 300 milhões em 2023

A SANASA fecha 2023 com o maior volume de investimentos dos seus quase 50 anos de história. Única empresa municipal de saneamento com o chamado “grau de investimento” pela agência de classificação de risco Fitch Ratings, a empresa vem realizando investimentos na implantação do Plano Campinas 2030 que prevê:

  • Troca de redes – substituição de redes de água antigas em diversos bairros, num total de 450 km (até 2024), utilizando agora tubulações de poliuretano de alta densidade, material com durabilidade superior a 60 anos, o que vai diminuir os vazamentos e melhorar a pressão de água nas residências. Até dezembro deste ano, pouco mais de 350 quilômetros já foram trocados e as obras seguem dentro do cronograma.

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  • 39 km de novas subadutoras – para ampliar a distribuição e levar água para diversos bairros da região norte da cidade, além de melhorar a flexibilidade de todo o sistema adutor da cidade. É o caso da subadutora PUCC e da subadutora Gargantilha – Monte Belo – Bananal.

  • 20 novos reservatórios – espalhados pela cidade acrescentarão 54 milhões de litros de água tratada armazenada aos atuais 142 milhões existente. Esse acréscimo de água armazenada elevará a autonomia da cidade para 20 horas de reservação, ou seja, caso as nossas captações sofram parada em função de falta de energia ou excesso de detritos ou agentes poluentes nos rios, a água armazenada nos reservatórios será suficiente para abastecer o consumo enquanto a situação se normaliza, ponto importante da segurança hídrica de Campinas.

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FF-RTS - 29/12/2023